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Pesquisa

Vendas do comércio do PR crescem menos do que a média brasileira

O comércio varejista do Paraná teve uma variação positiva de 0,46% no volume de vendas nos quatro primeiros meses deste ano em comparação com mesmo período de 2004. O resultado ficou abaixo da média nacional, de 4,64%. Os dados fazem parte da pesquisa mensal de comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram divulgados nesta terça-feira (16).

Apesar do baixo resultado registrado neste ano, o volume de vendas do comércio aumentou 2,25% em relação a junho do ano passado. A receita nominal do varejo, por sua vez, cresceu 8,04% neste ano e aumentou 7,06% comparando-se com junho de 2004. A taxa de crescimento da receita no país ficou em 11,86% no ano e 11,35% na comparação com junho do ano passado.

No Brasil inteiro, em comparação com maio e com ajuste sazonal, as vendas no comércio aumentaram 1,18% enquanto a receita cresceu 0,84%. Nas demais comparações, sem ajustamento, as taxas para o volume de vendas foram de 5,31% sobre junho de 2004, 4,64% no acumulado do primeiro semestre de 2005 e 7,29% no acumulado dos últimos 12 meses.

Os setores que mais cresceram em junho, comparando-se com maio, foram os de móveis e eletrodomésticos; hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; e combustíveis e lubrificantes. O primeiro aumentou 4,29%, enquanto os demais registraram um aumento nas vendas de 2,02% e 1,31% respectivamente. O setor de tecidos, vestuário e calçado, por sua vez, registrou uma queda de 5,17% no volume de vendas.

Na comparação entre junho deste ano com o mesmo mês do ano passado, seis dos oito setores do varejo pesquisados registraram crescimento no volume de vendas: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (51,65%); móveis e eletrodomésticos (21,42%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (14,81%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,25%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,35%); e tecidos, vestuário e calçados (1,35%). Variações negativas foram registradas em combustíveis e lubrificantes (-6,17%) e em livros, jornais, revistas e papelaria (-4,44%).

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