Oito meses após firmar um contrato com o governo de Ruanda, a Positivo BGH, joint venture com o grupo argentino BGH, inaugurou nesta semana uma fábrica de notebooks e tablets na capital Kigali. O investimento marca a entrada da empresa de tecnologia paranaense no continente africano.
A linha de produção, instalada em uma área de 7,5 mil m², tem capacidade nominal de 60 mil PCs e tablets por mês. O Ministério da Educação de Ruanda vai comprar 750 mil equipamentos nos próximos cinco anos para atender aos alunos de ensinos fundamental e médio.
“Enxergamos a África como um mercado muito interessante para ofertarmos tecnologia de qualidade a preços acessíveis, com já fazemos no Brasil, Argentina e Uruguai, principalmente porque os produtos vão competir de forma justa no mercado local por serem feitos em Ruanda. Somamos 26 anos de atuação com experiências fantásticas nos segmento de tecnologia educacional e estamos confiantes no sucesso dessa iniciativa do governo ruandês”, disse Hélio Rotenberg, presidente da Positivo no Brasil, via assessoria de imprensa.
Mão de obra
Cerca de 90% da mão de obra contratada pela Positivo BGH é de ruandeses. O treinamento dos colaboradores começou em junho.
“Nossa ideia é a transferência de conhecimento para a população, integrando-a nesta e em outras unidades que poderão ser construídas em um futuro próximo na África. Nossa prioridade é atender ao cronograma de governo, mas estamos nos preparando para alcançar consumidores finais por meio de vendas diretas e do varejo. Também buscaremos ofertar mais dispositivos em Ruanda, como smartphones, e avaliamos ingressar em outros países africanos que estão atraindo consistente investimento estrangeiro”, explicou Rotenberg.
O valor do investimento em Ruanda não foi informado pela empresa.
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