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A Positivo Tecnologia completa 30 anos em 2019 e celebra a data com a entrada no mercado de Internet das Coisas (IoT) e o lançamento de uma nova marca, a Positivo Casa Inteligente, apresentada na última quinta-feira (25).

A estratégia de diversificação de portfólio não é nova e vem sendo reforçada pela companhia curitibana nos últimos anos, desde que a venda de smartphones deixou de crescer em todo o mundo. Pesquisas realizadas pela própria Positivo mostram que os consumidores têm sede por inovação, principalmente na área de segurança. A companhia estima que o mercado de IoT movimente R$ 1,46 bilhões este ano e chegue a R$ 3,68 bilhões em 2022.

Os estudos da empresa apontam, ainda, que 60% dos clientes investiriam em produtos inteligentes de segurança; 20% em controle de tarefas; e 20% em conforto, o que corrobora o investimento no mercado de IoT.

“Criamos um fundo para investir em inovação, analisamos mais de 100 startups e compramos algumas delas. Queremos fazer esse negócio [IoT] dar certo”,  afirma Norberto Maraschin Filho, vice-presidente de negócios de consumo da Positivo.

Conectividade e facilidade de instalação

A nova linha Positivo Casa Inteligente é composta por aparelhos que podem ser ligados por comando de voz (pelo Google Assistente) ou pelo smartphone, contanto que estejam conectados à internet. São eles: lâmpadas, controles universais, câmeras de segurança, sensores e alarmes, por exemplo. Outros dispositivos estão em desenvolvimento, como uma campainha eletrônica, que deve ser lançada até o fim deste ano.

Segundo José Ricardo Tobias, head da Positivo Casa Inteligente, os produtos da nova marca serão comercializados separadamente com preços acessíveis, a partir de R$ 99 (lâmpada inteligente), e também em três kits: dois para automação e um para segurança doméstica, com valores a partir de R$ 349. Os equipamentos já estão à venda no varejo.

“Democratizar uma tecnologia cara é mágico. Criamos a primeira plataforma de IoT em português do Brasil”, afirma Tobias, destacando também que os produtos têm fácil instalação, que pode ser feita pelo próprio consumidor.

Transformação do mercado motiva investimento em inovação

Para Hélio Rotenberg, presidente e fundador da Positivo, a entrada no mercado de IoT marca um importante passo da empresa curitibana em inovação — uma vez que ela deixou ser uma companhia de informática para se tornar uma empresa de tecnologia. “Vimos o mercado de computadores decrescendo, o de smartphones estagnado, e decidimos que temos de crescer. Entramos, então, em outro mercado”, explica.

Ainda que a transformação digital mude os rumos do negócio com bastante velocidade, o executivo comemora o trigenário da companhia com bons resultados, como os 30 milhões de dispositivos produzidos. “Um a cada seis computadores do Brasil é da Positivo”, aponta.

Toda produção da linha Positivo Casa Inteligente, por sua vez, é realizada em Manaus, no Amazonas, e, segundo Rotenberg, sem a participação de terceiros no desenvolvimento de tecnologias. Mas isso deve mudar em breve. “Estamos de olho nas startups. Em 30 dias, vamos fazer um investimento em uma empresa que reduz custos de energia”, adianta ele, sem revelar qual será ela.

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