A estratégia de investimentos do Grupo Positivo em escolas próprias para o próximo ano já está delineada. São R$ 200 milhões que serão aplicados em aquisições e na modernização e revitalização das unidades. “Estamos de olho em escolas dentro e fora do Paraná”, diz o presidente da Positivo Educacional, Lucas Guimarães.
Segundo ele, o foco das aquisições, num primeiro momento, é regional, mas a estratégia é manter o radar ligado para novas possibilidades no Sul e Sudeste do país.
“Neste momento, priorizamos por escolas de alto padrão no Paraná, no entanto, estamos olhando ativamente escolas em outras regiões, devendo fazer novas aquisições nos próximos 12 meses.”
As operações serão feitas com recursos próprios. Em maio, o grupo vendeu o sistema de educação Positivo para a cearense Arco Educacional por R$ 1,65 bilhão.
Na semana passada, o grupo concluiu três aquisições, que envolveram seis unidades de ensino: duas em Cascavel, duas em Curitiba e duas em Foz do Iguaçu.
Em Cascavel, o Positivo adquiriu duas sedes da escola bilíngue Passo Certo. E em Foz, duas do Colégio Semeador. A tradição e qualidade do ensino dessas unidades localizadas no Oeste do Paraná pesaram na decisão de concretizar a operação. “Agora, vamos cuidar do processo de integração”, afirma Ferreira.
A aquisição em Curitiba se deu por meio do leilão público de duas unidades do Colégio Expoente, vencido pelo Positivo com lance de R$ 58,3 milhões.
A estratégia de expansão da Positivo Educacional no Brasil começou em 2016, com a aquisição de duas unidades em Joinville (SC). No ano seguinte, foi agregada uma sede em Londrina (PR) e, em 2018, três em Ponta Grossa (PR). Com as aquisições, o Positivo passa a contar com 21 unidades de ensino, em seis cidades, que atendem mais de 20 mil alunos desde a educação infantil ao pré-vestibular.
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