Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Telefonia

Positivo lança celulares de olho na classe C

O YPY S400, com preço de R$ 749, é a versão top da Positivo | Divulgação
O YPY S400, com preço de R$ 749, é a versão top da Positivo (Foto: Divulgação)
Tablet Ypy foi renovado em versões: com 7 e 9,7 polegadas. Preço varia de R$ 699 a R$ 1.299 |

1 de 1

Tablet Ypy foi renovado em versões: com 7 e 9,7 polegadas. Preço varia de R$ 699 a R$ 1.299

A Positivo Informática apresentou ontem, em São Paulo, a sua linha de celulares, com dois smartphones e dois aparelhos features (mais básicos, sem 3G), além de versões renovadas de seu tablet Ypy.

A empresa aposta em celulares com dois SIM cards ou mais, um tipo de aparelho que permite colocar cartões de mais de uma operadora e que tem bastante aceitação no mercado brasileiro. Os preços variam entre R$ 219 e R$ 749, claramente mirando consumidores da classe C.

O mais caro é o top de linha YPY S 400, com tela de 4 polegadas, resolução de 800x480 pixels e sistema operacional Android 4.0 customizado para o português. Vem também com 3G, wi-fi e bluetooth, câmera traseira de 5 megapixels, frontal VGA, processador Snapdragon de dois núcleos e um cartão de memória com 8 GB. Uma versão com configurações mais básicas e com 3,5 polegadas, o YPY S350, será comercializada por R$ 459. "A entrada nesse segmento é fundamentalmente uma entrada de marca. Apostamos na força da marca Positivo para vencer todos os smartphones e celulares sem marca. Nesse segmento a gente pode vencer", disse o presidente da Positivo Informática, Hélio Rotenberg. Os celulares chegam ao mercado na segunda quinzena de novembro.

A aposta são os consumidores que procuram um smartphone, mas não fazem questão de ter a última tecnologia disponível – por isso o preço bem abaixo dos top de linha das principais marcas, que gira em torno de R$ 2 mil.

A empresa também anunciou a chegada de dois celulares mais básicos, sem 3G, chamados de "messaging phones" – telefones de mensagem. Nas cores preto e branco, o Positivo P200 pode ser usado com até três chips, tem tela de 2,31 polegadas, câmera de 3,1 megapixels, conexão edge (2g), wi-fi e bluetooth. Custa R$ 269. A versão P100, mais básica, tem o mesmo tamanho, mas vem sem wi-fi e com uma câmera de menor qualidade, de 1,3 megapixels. Chega às lojas custando R$ 219. Ambos possuem antena para TV analógica e rádio FM.

"Fizemos uma análise grande do mercado. O Brasil ainda tem 45 milhões de celulares features. É claro que os smartphones estão crescendo numa proporção muito maior, mas, a priori, não vai acabar com o mercado de celulares mais simples. A nossa expectativa é que esse mercado ainda dure um bom tempo", afirmou Germano Couy, vice-presidente de Produtos de Consumo da empresa.

A linha de tablets Ypy, lançada no ano passado, foi renovada. O Ypy 7 e o Ypy 10, com 7 e 9,7 polegadas, respectivamente, rodam Android 4.0, têm câmeras frontal e traseira, 16 GB de armazenamento (expansível para 32 GB com cartão micro SD), saída HDMI e conversor mini-USB para acoplar mouse ou teclado. Há opções de wi-fi e wi-fi+3G, e os preços vão de R$ 699 a R$ 1.299.

CompensaçãoVenda de tablets para o governo ajudou a baixar preço no varejo

A vitória por licitação da Positivo Informática para fornecer 650 mil tablets para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), do Ministério da Educação (MEC), ajudou a baratear o preço do tablet Ypy, de acordo com o presidente da companhia, Hélio Rotenberg. O volume da venda e a maior escala garantiram uma redução dos custos e um preço mais barato para os tablets, que ficam entre R$ 699 a R$ 1.299. "Sem dúvida a venda para o MEC foi importante", disse. Ele não revelou o número de Ypys vendidos no varejo.

De acordo com o executivo, 80% do faturamento da empresa vêm hoje do varejo. Outros 5% são do mercado corporativo e 15%, do governo. "Acreditamos que essa proporção deva se manter", afirmou.

Rotenberg disse que a Positivo também vai acompanhar o mercado para lançar uma versão 4G do smartphone, mas apenas quando a tecnologia estiver mais disseminada. Sobre a compra da CCE pela gigante chinesa Lenovo, ele afirmou que foi "natural". "Tentaram comprar a gente e não conseguiram. A gente sabia que eles queriam comprar alguém e aconteceu", disse.

O jornalista viajou a convite da Positivo Informática.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros