A primeira Escola de Economia Criativa do Brasil abre as portas em março de 2014 com o objetivo de capacitar profissionais e talentos empreendedores para transformar ideias criativas em negócios. Criada pela Universidade Positivo (UP), a Escola vai oferecer programas de pós-graduação em Economia Criativa, Indústria do Audiovisual (Cinema e TV) e Gestão do Mercado Editorial em Curitiba e Belo Horizonte. Ainda neste ano, serão feitos dois workshops para apresentar a escola à comunidade local. O lançamento oficial será feito em dezembro.
Além dos cursos de pós-graduação, a Escola de Criatividade da UP vai funcionar como uma incubadora de projetos criativos com potencial para se transformarem em empresas. "Nossa intenção é fazer a Escola crescer junto com o mercado de economia criativa de Curitiba, trazendo mais formalidade para o setor e capacitação para os profissionais", diz Adriana Dias, que trabalha há dez anos com o tema e veio do Rio de Janeiro para coordenar a Escola.
Segundo Adriana, os cursos foram desenvolvidos com foco no tripé Administração, Direito e Economia dos mercados criativos e oferecem aos profissionais uma formação mais específica conforme o nicho de atuação. Ainda em 2014, devem ser ofertados os cursos de Moda, Música e Entretenimento. Inicialmente as turmas serão formadas por 20 alunos.
O mercado de Economia Criativa agrega segmentos da economia que estavam dispersos, criando um setor próprio, com políticas específicas e representatividade no bolo da economia tradicional. Segundo um estudo da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), o país tinha 809.533 mil trabalhadores formais atuando em empreendimentos ligados a Economia Criativa em 2011, quando o segmento movimentou R$ 110 bilhões ou 2,7% do PIB brasileiro.
Segundo Adriana, o salário médio de um profissional que trabalha nesse mercado é de R$ 4.693. O Brasil aparece em quinto lugar no ranking dos países com potencial criativo, a mesma posição do Paraná no ranking brasileiro.
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