Tendência no mercado, o All-in-One é um substituto natural dos desktops. Maior fabricante de computadores do país, a Positivo também está apostando nesse filão, de olho nas famílias que têm condições de comprar tanto um computador de mesa quanto um notebook, mas que desejam mais resolução e um equipamento multitoque mais acostumadas, também, com a experiência de uso de smartphones. Há opções para todos os bolsos: de R$ 1.299 em um produto de entrada a R$ 2.999 para um top de linha.
A reportagem da Gazeta do Povo testou o Positivo Union Touch P3250, que deve chegar ao mercado antes do Natal. Com tela sensível ao toque de 21,5 polegadas, processador Intel Core i3, Windows 8, HDD de 500GB e 4GB de memória RAM, o aparelho chama a atenção pelo fato de ter uma infinidade de fios a menos na comparação com o desktop.
O computador tem uma bateria acoplada, o que ajuda na mobilidade e na possibilidade de usá-lo como tablet, já que também existe uma opção de teclado na tela veja bem, um tablet não para ficar no colo, mas sim em uma mesa de centro para mostrar fotos e ver vídeos, por exemplo. A experiência de uso do Windows 8 é otimizada com a (grande) tela, com suporte a 10 toques simultâneos. Outro ponto positivo é o fato de o aparelho ser bastante slim, com uma largura de apenas 2,6 centímetros. Um item que decepciona, porém, é o estilo do teclado, que remete o usuário à lembrança dos antigos desktops da marca, um contraponto ao aparelho tão moderno.
Mercado
Não é a primeira vez, porém, que a Positivo entra neste mercado. Esse formato foi lançado há dois anos, conta o diretor de Produtos da empresa, Samuel Matsuyama Rodegheri. Naquela época a resposta do mercado para a novidade da marca não foi como a esperada. Hoje, porém, cinco modelos All-in-one da Positivo, na versão sem touch, já estão nas prateleiras desde junho.
As vendas, diz Rodegheri sem entrar em detalhes, estão muito melhores que há dois anos. "Nossas pesquisas mostraram que os clientes, que durante muitos anos compraram desktops, buscam produtos mais inovadores, menores e com menos fios. Hoje, com a experiência maior do usuário ao touch de smartphone e tablets, voltamos com modelos novos", conta.
Entender que o consumidor busca um produto mais inovador e com mais mobilidade não significa, porém, que a Positivo vai abrir mão dos seus desktops, destaca o diretor da empresa. "O All-in-one é um substituto do desktop, mas ainda há espaço para o computador de mesa. Estamos oferecendo uma outra opção ao consumidor, que com R$ 1,3 mil pode pesquisar entre um desktop, um notebook e um All-in-one. É uma tendência de mercado, veio para tomar espaço e nós queremos ganhar market share [fatia de mercado] com o produto", ressalta Rodegheri.