O preço dos combustíveis disparou entre esta terça e quarta-feira (31) em postos de combustíveis de Curitiba. Percebido por alguns clientes, o reajuste foi confirmado pelo Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do Paraná (Sindicombustíveis-PR), que avalia que, desde terça, há uma readequação dos preços. Postos consultados pela reportagem também confirmaram a alta nos preços.
O Procon-PR informou que vai verificar as razões da subida repentina entre os preços e ainda analisar o fato de vários postos estarem cobrando o mesmo preço pelo litro dos combustíveis. Já o Ministério Público do Paraná (MP-PR), informou, por meio de sua assessoria, que não há razões para instaurar um procedimento em relação ao assunto por entender que os preços dos combustíveis voltaram ao patamar normal cobrado anteriormente.
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Leitores da Gazeta do Povo afirmaram à reportagem, por meio de relatos no Facebook, que há postos cobrando, por litro, R$ 2,99 pela gasolina e R$ 1,99 pelo etanol. O último levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP), entre os dias 21 e 27 de outubro, mostra que, nesse período, o preço médio da gasolina em Curitiba era de R$ 2,46 e do etanol R$ 1,82.
O aumento, portanto, pode chegar R$ 0,53 no caso da gasolina e a R$ 0,17 no caso do etanol, se comparados os preços informados pelos leitores do jornal e as médias verificadas recentemente pela ANP.
Uma exceção era o posto localizado na Avenida Cândido Hartmann, 3573, que, durante esta manhã, comercializava os litros de gasolina por R$ 2,39 e de etanol por R$ 1,79. Os preços, porém, foram reajustados à tarde: a gasolina foi a R$ 2,85 e o etanol, a R$ 1,94.
Sindicombustíveis: preço abaixo de custo
O presidente do Sindicombustíveis-PR, Roberto Fregonese, avalia que a subida de preços se deu porque os valores cobrados pelos postos estavam muito baixos. "O mercado de Curitiba tem uma concorrência muito grande, e havia postos vendendo combustível abaixo do preço de custo. Não há milagre, se o valor estava muito baixo é porque havia fraude. Houve uma readequação de preços, e a tendência era que o valor ficasse em um patamar mais alto", explica Fregonese.
Ele conta ainda que notificou em cartório os postos que estavam vendendo combustível abaixo do custo. "Não sei se essa subida pode ser reflexo da notificação dos postos", avalia.
A reportagem está em contato com o Ministério Público do Paraná (MP-PR) e com o Procon para verificar se os órgão consideram abusivo o aumento de preços.
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