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Preços caem em média 6% nos supermercados

Logo no primeiro dia da entrada em vigor da minirreforma tributária, que reduz a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de milhares de produtos no Paraná, as redes de supermercados já refletem o reajuste em queda de preços. Diferentemente do que deve acontecer com outros setores, onde a mudança para o consumidor deve ser gradual, o setor sofre impacto imediato, segundo o empresário Everton Muffato, presidente da Associação Paranaense de Supermercados (Apras).

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ICMS menor deve anular aumento de medicamentos

O preço dos medicamentos das farmácias do Paraná não deve subir em 2009. Com a reforma tributária do Governo do Estado, que reduziu a alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 18% para 12%, o aumento anual federal de 5,9% no preço dos remédios foi anulado. Leia matéria completa

O motorista que procurar bem nesta quarta-feira (1º), ainda pode encontrar gasolina sem o aumento de preço previsto com a alta do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre o combustível. A informação é do presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lojas de Conveniência do Estado do Paraná (Sindicombustíveis-PR), Roberto Fregonese, que explica que a mudança no valor do litro da gasolina depende do proprietário de cada estabelecimento.

"Há postos que fizeram um aumento preventivo, para evitar prejuízos", diz. "Outros, no entanto, estão esperando receber mais gasolina para verificar exatamente qual é o impacto dessa mudança", conta. Além disso, algumas distribuidoras, por terem estoque maior, estariam entregando o combustível nesta quarta-feira ainda com o valor do ICMS antigo.

A alteração no imposto, sancionada pelo governador Roberto Requião (PMDB)em dezembro do ano passado, entrou em vigor nesta quarta-feira. O objetivo da chamada 'minirreforma tributária', segundo o governo, é beneficiar as classes C, D e E, já que haverá uma redução, de 25% para 18% ou 12%, sobre 95 mil itens de consumo popular, como medicamentos, alimentos, produtos de higiene e eletrodomésticos.

Em contrapartida, para compensar a perda de receita, o projeto aumenta em dois pontos porcentuais o ICMS sobre a gasolina (26% para 28%) e sobre os setores de energia elétrica, telecomunicações, cigarro e bebidas alcoólicas, para os quais o imposto salta de 27% para 29%.

De acordo com Fregonese, o Sindicombustíveis-PR está acompanhando a evolução dos preços da gasolina pelo estado, mas ainda não possui um levantamento oficial para dizer qual foi a variação real dos preços. Ele diz que o custo para o revendedor subirá, em média, R$ 0,10, mas lembra que haverá maiores gastos com energia elétrica e telefonia por parte das refinarias, distribuidores e comerciantes, o que pode encarecer ainda mais o valor do produto na bomba.

Durante a noite de terça-feira (31), o sindicato observou movimento acima do normal em postos da capital. "Hoje [quarta-feira], no entanto, estive passando por alguns postos de Curitiba e ainda encontrei gasolina com os mesmos preços", diz. O litro do combustível, na capital, varia, em média, de R$ 2,39 a R$ 2,49, segundo o Sindicombustíveis-PR. "Até o fim dessa semana, todos os postos devem refletir o aumento do ICMS e a gasolina deve chegar a R$ 2,59", afirma.

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