Sintomas

Você sofre de "falta de férias"?

Principais sintomas corporais da falta de férias: Dores musculares, dor de cabeça, taquicardia, hipertensão arterial e problemas gastrintestinais.

Sintomas emocionais: Angústia, depressão, ansiedade, preocupação e insônia.

Sintomas comportamentais: Agressividade/passividade, distúrbios alimentares e mudanças na libido.

Vida social: Deixar de acompanhar amigos ou só falar de trabalho.

Recomendações para evitar entrar na roda viva: Reveja suas prioridades, conheça seus limites e respeite-os, seja responsável sem exageros. Lembre-se: o próprio mercado busca pessoas equilibradas!

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No mercado atual de trabalho, é comum o quadro de funcionários ser bastante enxuto – e com isso a ausência de um deles pode desequilibrar o trabalho. Em algumas empresas, no entanto, os cargos se assemelham e não é raro uma pessoa poder substituir outra sem grande dificuldade – o que elimina a principal "desculpa" para não tirar férias.

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De uma forma ou de outra, os funcionários se tornam "reféns" da cultura da empresa em que trabalham. Se ela for mais humanista, tenderá a valorizar o tempo livre e os limites de cada empregado. Já as conhecidas como mecanicistas – que são em maior número – priorizam o resultado do trabalho em detrimento da qualidade do ambiente de trabalho.Apesar de haver empresas que pressionam para que ninguém se ausente por muito tempo, a consultora Dumia de Oliveira considera mais comum o próprio funcionário evitar as férias do que a empresa relutar em concedê-las. "As organizações de forma geral perceberam a utilidade das paradas, Elas tornam o funcionário mais produtivo", diz. "Não tenho dúvida de que para a empresa é melhor não ter um workaholic [viciado em trabalho], porque será uma pessoa que tenderá a respeitar menos o outro."Já o professor de psicologia da PUC, Ulisses Natal, acredita que a recusa por esses "loucos por hora extra" seja apenas um discurso. "Na prática a empresa quer alguém que se dedique de corpo e alma o tempo inteiro."No futuro, ele acredita que a maior qualificação e novas tecnologias permitirão a um número maior de pessoas trabalhar em casa, hoje privilégio de uma minoria. "Mas, nesse momento, tem-se uma nova dificuldade, que é saber separar o trabalho da vida pessoal." (HC)