R$ 248 bilhões foram gastos em 2013 com o pagamento de juros da dívida pública, ou 5,18% do PIB, acima dos 4,87% do PIB em 2012. Isso acabou gerando déficit nominal – receitas menos despesas, incluindo pagamento de juros – de R$ 157,550 bilhões no ano passado.

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Devido à escalada dos gastos do governo federal e dos Estados, a poupança feita em 2013 para o abatimento da dívida pública foi a mais baixa em 15 anos. Segundo os dados divulgados pelo Banco Central, essa poupança, chamada superávit primário, ficou em R$ 91,3 bilhões, o equivalente a 1,9% do Produto Interno Bruto, ou seja, da renda do país. Na teoria, a meta oficial é poupar 3,1% do PIB. Nos últimos cinco anos, isso só aconteceu em 2011, no início do governo Dilma Rousseff. É nos Estados que acontece a deterioração fiscal mais aguda. No ano passado, o superávit dos Estados foi de R$ 13 bilhões, ou 0,27% do PIB, menor patamar desde 1999. Há apenas cinco anos, esse saldo rondava 0,9% do PIB.