O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou que a proposta que tributa a caderneta de poupança ainda não foi enviada ao Congresso por conta de um pedido da base aliada. Segundo ele, quando o ministro da Fazenda Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, voltarem de viagem ao exterior haverá uma reunião para decidir o destino da proposta.
De acordo com o secretário, o projeto foi feito nos moldes pedidos pela área política, preservando o pequeno poupador. O secretário disse ainda que, apesar de até agora não ter ocorrido a temida migração em massa de recursos dos fundos de investimento para a poupança, isso não significa que não ocorrerá no futuro.
"Crítica disfarçada"
Barbosa disse que, como a oposição e alguns analistas não conseguem criticar as conquistas obtidas nos últimos anos com um papel mais ativo do Estado na distribuição de renda e na promoção do crescimento, as críticas vêm "disfarçadas" na forma do discurso sobre "desequilíbrio fiscal", de que a atual política não seria sustentável.
Segundo ele, além desse aspecto ideológico, há o aspecto do mercado, da briga entre comprados e vendidos que gera as apostas sobre os rumos da política fiscal e seu impacto na economia. Ele afirmou que é importante que haja "austeridade fiscal" e controle do gasto público. Mas rejeitou um tipo de crítica que "é baseada no princípio de que tudo que foi feito está errado e deve ser revertido".
-
Escola Sem Partido: como Olavo de Carvalho, direita e STF influenciaram o fim do movimento
-
Igreja e direita francesa criticam cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos
-
“Quando Maduro fala é crítica, quando eu falo é crime?”, diz Bolsonaro após ditador questionar urnas
-
Dois cientistas católicos históricos que vale a pena conhecer
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião