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A Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) elogiou o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) e afirmou que ele mostra ser possível flexibilizar a legislação trabalhista brasileira.

Sem critérios claros, alcance do plano contra demissões é uma incógnita

Demora na regulamentação desperta a suspeita de que terão acesso ao benefício setores com mais poder de pressão

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“O formato do programa, dando possibilidade para que empresas e trabalhadores definam a adesão a ele, mostra que existe espaço para a revisão do modelo de relações trabalhistas que temos no Brasil, que é atrasado e equivocado”, disse, em nota, o presidente da Fiep, Edson Campagnolo.

Segundo ele, o modelo do PPE “deve servir também para discussão de todas as questões de relações do trabalho, levando em conta a realidade de cada momento e de cada empresa”. “É preciso haver mais espaço para que empresas e trabalhadores possam definir, juntos e com um diálogo franco, o que é melhor para as duas partes”, afirmou.

Para Campagnolo, com o PPE o governo admitiu pela primeira vez que o país enfrenta uma grave crise, e que esse reconhecimento é fundamental para que sejam adotadas outras medidas de estímulo à produção.

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