O arco instalado na Ponte da Amizade para desinfecção de veículos que chegam a Foz do Iguaçu após percorrerem regiões atingidas pela febre aftosa no Paraguai foi acionado somente ontem, às 16h30, três dias depois de o país vizinho confirmar novo foco da doença. Conhecido como arcolúvio, o equipamento possui sensor para esterilizar os veículos pesados e vai funcionar 24 horas por dia.
Carros de passeio, vans e ônibus não passam pela barreira de controle. Os pneus dos veículos não vêm sendo desinfetados. O pulverizador manual também não começou a ser usado.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) reforçaram o contingente em Foz do Iguaçu. Ontem, três agentes do Núcleo Regional de Cascavel da Seab trabalhavam na aduana brasileira. Outros dois devem chegar hoje a Foz do Iguaçu.
Nesta sexta-feira, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, percorre o Mato Grosso do Sul para conferir as medidas extras de vigilância sanitária. Ele deve passar por Ponta Porã e pela capital, Campo Grande.
Autoridades do Paraná viajam ao estado vizinho para pedir que a importação de carne bovina de todo o Paraguai seja suspensa, e não só a produção do departamento de San Pedro, onde foram confirmados dois focos de aftosa em quatro meses. Ontem, o secretário da Saúde Animal do Paraguai, Daniel Rojas, negou que o Brasil tenha fechado as fronteiras ao gado e à carne bovina do país.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião