Dados do mais recente levantamento do Centro de Liderança Pública (CLP), divulgado na manhã desta segunda-feira (19), apontam que o Paraná é o segundo estado mais competitivo do Brasil. O ranking foi feito pela consultoria britânica Economist Intelligence Unit em parceria com a Consultoria Tendências para analisar a competitividade no país.
Para a elaboração da lista, liderada por São Paulo, os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal foram avaliados sob 65 aspectos, agrupados em 10 pilares: educação, eficiência da máquina pública, capital humano, infraestrutura, inovação, sustentabilidade social, potencial de mercado, solidez fiscal, segurança pública e sustentabilidade ambiental.
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O Paraná obteve 76,9 pontos na escala de 0 a 100, sendo um dos 13 estados acima da média brasileira, de 50,2. O bronze do ranking foi de Santa Catarina (74,3). O Distrito Federal (66,8) e o estado do Mato Grosso do Sul (65,1) ficaram com o quarto e o quinto lugar, respectivamente. Os menores números foram dos estados do Alagoas (15,9), Sergipe (28,5), Acre (32), Piauí (34,1) e Maranhão (34,3).
Vice-liderança
O Paraná obteve boas notas nos principais indicadores elencados pelo levantamento, com o segundo posto da pontuação geral. No fator segurança pública, ficou em primeiro, com 100 pontos, e foi vice-líder do fator sustentabilidade ambiental, com 96. Além disso, ficou em terceiro lugar em sustentabilidade social (89,6) e eficiência da máquina pública (99,6).
Com 83,2 pontos em educação, o estado ocupou o 4º lugar na categoria. Também levou o 5º em solidez fiscal (73,9), infraestrutura (65) e inovação (58,1) e o 9º em capital humano (55,1). A menor nota foi a de potencial de mercado (30,3) que colocou o Paraná em 17º lugar neste quesito.
Ascensão
A entrada do Paraná em uma das três primeiras posições do ranking pode ser explicada por várias mudanças em comparação ao ano passado. De lá para cá, o estado subiu posições em quatro dos 10 pilares pesquisados: sustentabilidade (1), educação (1), solidez fiscal (1) e eficiência da máquina pública (2). Segundo o estudo, a boa classificação em tratamento de esgoto e serviços urbanos e nos indicadores de deficit carcerário e segurança patrimonial estão entre as razões dos bons índices em 2016.
Em contrapartida, o estado caiu três postos em infraestrutura, dois em capital humano e 10 em potencial de mercado. Outra notícia não tão boa para os paranaenses foi o desempenho de Santa Catarina nos níveis do Ideb, Pisa e Ioeb. Com bons indicadores, o vizinho avançou no ranking tomando o terceiro lugar em educação, que era do Paraná.
Lançamento
Organizado pela quinta vez, o Prêmio Excelência em Competitividade busca reconhecer os estados que mais se destacam em perspectivas estratégicas para a competitividade no Brasil e comparar o contexto brasileiro ao dos países desenvolvidos. Um dos objetivos dos dados levantados é incentivar o gestor público a definir as prioridades do seu estado e ao mesmo tempo possibilitar ao setor privado um melhor estudo de alocação de seus investimentos.
O lançamento da edição deste ano começou esta manhã (19) com a presença do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, para discutir os desafios de competitividade enfrentados pelo Brasil daqui para frente. Também está previsto para o evento um debate entre os governadores sobre formas de atrair investimentos por meio do equilíbrio fiscal.
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