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PR tem baixa variação no custo da construção

Cocaína estava enterrada em três tonéis num matagal | Divulgação PF
Cocaína estava enterrada em três tonéis num matagal (Foto: Divulgação PF)

O Índice Nacional da Construção Civil (INCC), calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, registrou alta de 0,53% em junho. Trata-se de uma queda de 0,37 ponto porcentual em relação a maio (0,90%). Na comparação com junho do ano passado (0,52%), o índice foi praticamente igual. O INCC leva em conta custos como material e mão-de-obra.

Segundo o IBGE, o resultado é explicado pela menor pressão de reajustes salariais da mão-de-obra. No ano, o indicador acumula alta de 3,16% e nos últimos 12 meses, de 5,18%. O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 585,96, em maio, para R$ 589,04, em junho, dos quais R$ 337,39 são relativos aos materiais e R$ 251,65 à mão-de-obra.

A parcela dos materiais registrou apontou alta de 0,43% em junho, contra 0,13% de maio. Por outro lado, a mão-de-obra recuou 1,29 ponto porcentual, passando de 1,94% (maio) para 0,65% (junho).

No Paraná

O custo do metro quadrado no Paraná aumentou 0,18% em junho. Foi uma das menores variações do país. No acumulado do ano, o Paraná teve a menor alta entre os estados brasileiros, com variação de 1,19%. A média nacional é de 3,16%.

Segundo o engenheiro do IBGE responsável pela pesquisa, Luiz Fernando Fonseca, a pequena variação do metro quadrado no Paraná se deve à falta do reajuste salarial no ramo da construção civil no estado. "As empresas e trabalhadores do setor ainda não fecharam acordo para o reajuste, que deveria ter saído em junho." De acordo com Fonseca, a maior parte dos estados fechou as negociações em maio, o que aumentou significativamente o índice nacional do mês, de 0,90%.

O Sindicato da Indústria da Construção Civil no Paraná (Sinduscon-PR) afirma que o acerto salarial do estado sairá ainda em julho, quando o índice deve sofrer uma elevação significativa.

Para o segundo semestre, a tendência nacional é a estabilização do preço do metro quadrado, já que a maioria dos reajustes salariais do país foi realizada. O índice só deve sofrer uma variação mais elevada em novembro, quando outros cinco estados, entre eles Minas Gerais, que tem grande impacto na média nacional, realizam os acordos salariais da categoria.

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