Os clientes dos serviços gastronômicos em domicílio não sentem saudades do tempo em que pilotavam o fogão cozinhando para os amigos ou quando tinham de recrutar funcionários para cuidar do evento da empresa. Até mesmo os restaurantes ficam em segundo plano. O fogão só tem vez quando os convidados formam um grupo pequeno, que nem atinge o número mínimo de pessoas determinado pelas empresas de buffet, 25 em geral.
"Acho muito bom. Em vez de a gente ir até o churrasco, ele vem até a gente", diz Fernando Klein Nunes. Ele usa o serviço para eventos particulares e no Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Paraná (Setcepar), do qual é presidente. "Com todos os compromissos, não dá tempo de organizar uma festa para 30 pessoas. Ainda mais quando é o próprio aniversário, ficar pilotando a churrasqueira não dá." Além do churrasco, já foram contratados os serviços de massa e pizza. "É bom porque nem temos os equipamentos, já que é desperdício mobilizar capital em algo que vamos usar poucas vezes."
A responsável pelas compras da empresa de toldos Stobag, de São José dos Pinhais, Lisiane Selner, também aponta várias vantagens em usar os serviços em eventos corporativos. "Antes os próprios funcionários faziam. Agora contratamos e assim os colaboradores podem conversar e não precisam fazer nada." Segundo ela, o valor do serviço é um pouco mais caro do que comprar e fazer, mas compensa.