A Petrobras informou ontem que a área chamada de Pão de Açúcar, localizada na camada pré-sal da Bacia de Campos, tem reservas recuperáveis estimadas em 700 milhões de barris de petróleo leve, de boa qualidade e outros 545 milhões de barris equivalentes de gás natural.
Os primeiros indícios de óleo na área do Pão de Açúcar, que fica no bloco BM-C-33, foram descobertos pela Petrobras em 2009, mas só agora foi possível determinar o tamanho da reserva. O bloco é operado pela Repsol Sinopec Brasil (de espanhóis e chineses), que tem 35% de participação no consórcio, além da Statoil, com 35%, e da Petrobras (30%).
A área fica a 195 quilômetros da costa do Estado do Rio de Janeiro e a uma distância do nível do mar ao solo de cerca de 2.,8 mil metros, ou seja, em águas ultraprofundas. No mesmo bloco BM-C-33 foram descobertas também há algum tempo duas acumulações, batizadas de Salt e Gávea.
O consórcio vai encaminhar o seu Plano de Desenvolvimento da Exploração à Agência Nacional do Petróleo (ANP). Técnicos da Petrobras explicaram que a área do Pão de Açúcar pode ser classificada como um campo gigante classificação adotada para campos com 500 milhões de barris ou mais.
Os técnicos explicaram também que um aspecto positivo é que a camada de sal é de 300 metros de extensão nessa área da Bacia de Campos, bem menos espessa que os cerca de 2 mil metros de espessura nos blocos do pré-sal na Bacia de Santos. No pré-sal no campo de Jubarte, também em Campos, a camada de sal também é pequena.
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