O preço da cesta básica curitibana registrou uma leve alta em julho, de 0,16%, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (6) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Segundo o órgão, o valor da lista de produtos no mês passado era de R$ 360,28 – o sexto maior valor entre as 18 cidades pesquisadas pelo órgão.
Em Curitiba, os únicos produtos que tiveram alta no preço no mês foram a batata (7,57%), o tomate (7,39%) e o pão (1,53%). Por outro lado, as maiores baixas foram registradas pela banana (-8,35%), manteiga (-5,35%) e arroz (-4,02%).
Na capital, a alta acumulada no ano é de 14,07% e nos últimos 12 meses, de 16,72%.
No país
Entre os municípios da pesquisa, o preço da cesta básica em julho caiu em 11 das 18 cidades. As maiores retrações foram registradas em Belém (-4,76%), Manaus (-3,27%), Natal (-3,03%) e Recife (-2,87%).
Por outro lado, registraram aumento no valor do conjunto de bens alimentícios básicos Aracaju (3,64%), Fortaleza (2,28%), Belo Horizonte (1,85%), Rio de Janeiro (0,96%), São Paulo (0,78%), Curitiba (0,16%) e Vitória (0,02%).
Nos sete primeiros meses do ano, na comparação com o mesmo período de 2014, todas as cidades acumularam altas no preço da cesta básica, que variaram de 6,28%, em Manaus, a 18,70%, em Fortaleza e Salvador.
No acumulado de 12 meses até junho, a situação é a mesma, com todas as cidades mostrando elevação do preço na cesta básica. Os principais destaques neste recorte são Aracaju (19,07%), Campo Grande (18,24%) e Brasília (17,98%). Por outro lado, os aumentos menos significativos foram em Manaus (4,28%) e Recife (4,46%).
Custo
Em valores, o maior custo da cesta básica em junho foi registrado em São Paulo (R$ 395,83), seguido por Porto Alegre (R$ 383,22), Florianópolis (R$ 376,69) e Rio de Janeiro (R$ 372,24). Já os menores valores médios ficaram em Aracaju (R$ 285,44), Natal (R$ 293,58) e João Pessoa (R$ 306,53).
De acordo com cálculos do Dieese, em julho o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas, segundo conceitos firmados na Constituição, deveria equivaler a R$ 3.325,37, ou 4,22 vezes mais do que o valor do salário mínimo atual, de R$ 788,00.
Em julho do ano passado, o valor necessário para atender às despesas de uma família chegava a R$ 2.915,07 ou 4,03 vezes o salário mínimo então em vigor (R$ 724,00).