São Paulo (AE) O preço da cesta básica diminuiu em fevereiro, ante janeiro, em 13 das 16 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), segundo levantamento divulgado ontem pela instituição. Em fevereiro, os aumentos no valor do conjunto de produtos alimentícios essenciais ocorreram somente em Natal (4%), Florianópolis (1,08%) e Recife (0,99%).
Em Curitiba, a variação mensal da cesta básica apresentou queda de 2,42% em fevereiro. Belém foi a cidade em que a cesta apresentou a retração mais expressiva (-8,33%), seguida por Belo Horizonte (-3,70%), Fortaleza (-3,53%) e Vitória (-3,48%). Na outra ponta, o Rio de Janeiro (-0,11%) foi a capital com a queda menos significativa, seguida por Salvador (-0,30%), Goiânia (-0 95%) e São Paulo (-1,08%).
No primeiro bimestre, apenas Goiânia, onde o custo dos gêneros essenciais registrou alta de 0,49%, apresentou variação positiva para o preço da cesta básica. Nas demais cidades, as retrações situaram-se entre 1,73%, em Brasília, e 13,12%, em Porto Alegre. Em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, foram constatadas baixas de 4,30%, 3,08% e 7,99%, respectivamente.
Embora o custo da cesta básica tenha se reduzido, em fevereiro, grande parte dos itens que a compõem apresentou comportamento de alta, segundo o Dieese. Todas as 16 capitais registraram aumento no preço do açúcar. O pão registrou alta em dez capitais. Só no Rio de Janeiro, subiu 3,21%. Café, leite e feijão tiveram aumento em nove capitais. No caso do café, a elevação foi impulsionada pela alta de seu preço no mercado internacional. Segundo o Dieese, o custo da ração alimentar essencial mínima para uma família curitibana (casal e duas crianças) foi de R$ 477,63.