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 | Daniel Castellano / Agência de Notícias Gazeta do Povo
| Foto: Daniel Castellano / Agência de Notícias Gazeta do Povo

O preço da cesta básica registrou queda no mês de julho em todas as 18 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza mensalmente a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos. Na comparação com junho, Curitiba observou a segunda maior queda no valor da cesta, com recuo de 7,11%, somente atrás de Brasília, que computou queda de 7,16%. Enquanto uma cesta básica na capital paranaense saía por R$ 341,20 em maio, em junho ela custava R$ 332,30 e em julho o preço girou em torno de R$ 308,66.

Florianópolis foi a cidade onde se apurou o maior valor para a cesta básica (R$ 346,99) e apresentou a segunda menor variação negativa (-1,91%) em relação a junho. A segunda maior cesta foi observada em São Paulo (R$ 345,42), seguida por Vitória (R$ 330,71).

O recuo dos preços da cesta básica foi influenciado principalmente pelo comportamento dos seguintes produtos: tomate, batata, feijão, óleo de soja e farinha de mandioca, além de carne bovina e açúcar.

Alta acumulada

No acumulado dos primeiros sete meses de 2014, porém, os números são diferentes. No período, 16 capitais apresentaram alta no valor da cesta básica. As maiores elevações ocorreram em Aracaju (10,58%), Florianópolis (8,66%) e Recife (7,82%). As reduções foram verificadas em Campo Grande (-2,54%) e Belo Horizonte (-1,25%).

Em 12 meses, entre agosto de 2013 e julho, 17 cidades registraram altas no preço. A capital do Paraná, nessa comparação, figura como a cidade com a segunda maior alta de preço da cesta básica, com variação positiva de 10,37%, contra alta de 22,17% em Florianópolis e aumento de 9,81% no Rio de Janeiro.

Salário mínimo necessário

Em julho, para comprar os gêneros alimentícios essenciais, o trabalhador remunerado pelo salário mínimo precisou realizar, na média das 18 capitais pesquisadas, jornada de 92 horas e 03 minutos, tempo inferior às 96 horas registradas em junho. Em julho de 2013, a jornada comprometida era maior, já que naquele mês foram necessárias 92 horas e 56 minutos.

O Dieese estima que, em julho, o salário mínimo necessário deveria ser de R$ 2.915,07. Em junho, o mínimo necessário era maior, equivalendo a R$ 2.979,25. Os dados são estimados com base no custo apurado para a cesta mais cara, a de Florianópolis, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

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