Brasília (AE) O acordo entre governo e usineiros para conter a disparada das cotações do álcool ainda não alivia o bolso do consumidor, aponta a pesquisa semanal de preços dos combustíveis divulgada ontem pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Na semana seguinte ao acordo, o preço do álcool hidratado subiu 0,6% em média nos postos de gasolina do país, atingindo R$ 1,735 por litro. A elevação de preços é bem inferior à registrada na semana anterior, de 4,5%, o que indica que a medida conseguiu, pelo menos, estabilizar o mercado de álcool. No Paraná, porém, já foi notada uma leve queda, de 0,16%, com o preço médio passando de R$ 1,801 para R$ 1,798 por litro.
As medidas de combate à sonegação de impostos no setor de combustíveis são responsáveis pela alta nos preços do álcool aos consumidores finais, na avaliação do diretor do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes, Dietmar Schupp. Para o executivo, a exigência da ANP de adição de um corante ao álcool anidro, para diferenciá-lo do tipo hidratado, e o novo modelo de recolhimento de ICMS pelo estado de São Paulo, reduziram as fraudes e isso levou "as distribuidoras que não pagavam impostos" a elevar seus preços, o que puxou a média do mercado.
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