Belo Horizonte (Agência Brasil) O preço do gás no Brasil pode ser mais uma vez reajustado diante da decisão do governo boliviano de aumentar os preços do produto para a exportação. O presidente da Petrobrás, Sérgio Gabrielli, que participa em Belo Horizonte (MG) para a 47.ª Reunião Anual do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) reconheceu ontem que a atitude da Bolívia vai causar um impacto importante sobre o fornecimento de gás no Brasil. Mas enfatizou que a estatal está disposta a negociar com os bolivianos para chegar a uma solução satisfatória para os dois países.
Gabrielli informou que as negociações com a estatal boliviana YPF (Yacimientos Petroliferos Fiscales) estão paradas e que a Petrobrás deseja retomá-las. Ele disse que o processo é muito demorado, porque envolve análise de contratos e discussões técnicas. O assunto deve ser discutido com o presidente da Bolívia, Evo Morales, que chega ontem à capital mineira para participar da reunião do BID.
De acordo com Gabrielli, pouco mais da metade do gás fornecido ao Brasil hoje vem da Bolívia. "O impacto de uma crise na Bolívia é um impacto importante sobre o fornecimento de gás no Brasil. Havendo um corte de fornecimento de gás na Bolívia, vamos ter um problema de fornecimento de gás no Brasil".
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