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Além de caros, equipamentos como as placas solares (conhecidas tecnicamente como módulos fotovoltaicos), inversores, cabos e a estrutura de sustentação, ainda são em sua maior parte importados, o que ainda expõe esse mercado à atual volatilidade do câmbio.

“É uma nova tecnologia. Tem ainda a questão da oferta desses equipamentos em massa e o próprio treinamento da mão de obra para a instalação”, disse o diretor da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) Marco Delgado.

As famílias que quiserem aderir ao sistema teriam ainda de fazer um investimento razoável. Segundo o diretor-executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, para atender uma família de quatro pessoas, o investimento em equipamentos para geração fotovoltaica fica entre R$ 15 mil e R$ 25 mil. “O investimento levaria de 5 a 10 anos para se pagar, mas os equipamentos têm uma vida útil de 25 anos”, disse Sauaia.

O diretor-executivo da Absolar acredita que o custo dos equipamentos poderia ter uma queda de 20% a 25% se o governo conseguisse desonerá-los das cobranças de IPI, PIS/COFINS e se os estados concordassem com isenção do ICMS.

Uma fonte do governo federal que acompanha de perto o assunto afirmou, porém, que “dificilmente” haverá alguma desoneração para os equipamentos. Segundo essa fonte, o mais provável é que o governo federal tome alguma medida para ampliar o crédito para a compra dos equipamentos.

Em fevereiro, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, Romeu Rufino, afirmou que o governo federal estudava linha de crédito específica para financiar aquisição de equipamentos para geração distribuída.

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