As passagens aéreas ficaram 16,43% mais baratas em março, a principal contribuição negativa por item sobre a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês de março, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O movimento resultou em uma influência de -0 10 ponto porcentual para a taxa de 0,47% do IPCA. Em fevereiro, as passagens aéreas já tinham registrado queda de 9,98% nos preços. O item também puxou a deflação de 0,09% no grupo Transportes em março, que tinha registrado variação de 0,81% em fevereiro.

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A gasolina diminuiu o ritmo de alta em março para 0,09%, após ter aumentado 4,10% em fevereiro, como resultado do reajuste de 6,60% no preço do litro do combustível nas distribuidoras em 30 de janeiro. As despesas menores com transportes também tiveram influência em março da queda nas tarifas de ônibus interestaduais (de -0,44% em fevereiro para -0,97% em março) e da desaceleração nas tarifas de ônibus urbanos (de 0,62% para 0 35%) e de automóveis novos (de 0,59% para 0,35%).

Alimentos, os vilões

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Embora o ritmo de aumento de preços tenha desacelerado na passagem de fevereiro para março, os alimentos mantiveram-se na liderança entre as maiores pressões sobre a inflação do mês medida pelo Índice Nacional de Preços .

O grupo Alimentação e bebidas passou de uma alta de 1,45% em fevereiro para 1,14% em março. Como resultado, o grupo foi responsável por uma contribuição de 0,28 ponto porcentual para a taxa de 0,47% do IPCA no mês, o equivalente a 60% da inflação de março.

Os itens que registraram maiores aumentos foram cebola, açaí (emulsão), cenoura, feijão-carioca, batata inglesa, tomate, alho ovo, farinha de mandioca, farinha de trigo, pão de forma e frutas, entre outros.