O Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado nesta quinta-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou alta de 1,19% em julho. No mês anterior, a taxa ficou em 1,32%. No acumulado do ano, o indicador teve alta de 2,77%, e, em 12 meses, de 4,96%.
As altas registradas em junho e julho são as maiores observadas desde maio de 2012 (1,69%). O IPP mede a evolução dos preços de produtos na "porta da fábrica", sem impostos e fretes, de 23 setores da indústria de transformação.
Em julho, 18 das 23 atividades apresentaram alta de preços. Em junho, foram 19. As principais altas foram de outros produtos químicos (2,73%), fumo (2,62%), alimentos (2,57%) e produtos de metal (2,21%).
Entre essas altas, os segmentos que mais contribuíram para a subida do índice foram alimentos (contribuição de 0,5 ponto porcentual) e outros produtos químicos (0,3 ponto porcentual). No item de Alimentos pesaram principalmente as produções de Resíduos da extração de soja e sucos concentrados de laranja, influenciados sobretudo pela desvalorização do dólar. Farinha de trigo, e Leite esterilizado/UHT/longa vida também tiveram peso importante na variação mensal.
No acumulado do ano, as principais variações foram de fumo (9 71%), papel e celulose (8,08%), têxtil (7,10%) e metalurgia (5 44%). Os segmentos também representaram as principais altas no acumulado de 12 meses.
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