Os preços de alimentos não vão subir drasticamente em 2012 como em anos recentes e uma queda acentuada também não é esperada como resultado da desaceleração da economia, disse o novo diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). José Graziano da Silva, o brasileiro que substituiu Jacques Diof, do Senegal, na liderança da FAO, disse que a volatilidade dos mercados de alimentos deve continuar diante da instabilidade econômica e das flutuações dos mercados. "Os preços não vão subir como nos últimos dois, três anos, mas também não vão cair. Pode haver algumas reduções, mas não drásticas", disse Graziano em entrevista à imprensa. Ele disse que não espera que a desaceleração econômica na Europa impacte o fundo da FAO para projetos, mas afirmou que o fato deve aumentar o número de pessoas passando fome no mundo.
Alimentação