O ano muda e a confusão é comum: nos primeiros dias do ano novo, muitas pessoas erram o preenchimento e colocam a data do ano anterior no cheque, segundo a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).
Se isso acontecer, há solução: embora não sejam obrigados por lei, a Febraban orienta os bancos a aceitarem os cheques preenchidos com o ano anterior até o final de janeiro.
Nesse caso, a recomendação é não tentar remediar o erro. Cheques rasurados não são aceitos em época alguma. A Febraban informa que não é preciso fazer qualquer observação no verso do cheque corrigindo a data.
Seis meses
De acordo com a entidade, o importante é que os bancos verifiquem se a data 2008 foi colocada mesmo por engano ou se o cheque prescreveu (perdeu a validade): o prazo para prescrição do cheque é de 180 dias a partir da data de sua emissão.
O número de cheques emitidos no Brasil vem caindo ao longo dos anos. Segundo a Febraban, o que se percebe é que as pessoas vem utilizando mais cartões eletrônicos e a a internet para as transações bancárias.
De 2000 a 2005, o número de cheques emitidos caiu de 2,638 bilhões para 1,940 bilhão. No mesmo período, o número de transações bancárias por internet saltou de 370 para 3,167 bilhões.
Até novembro do ano passado, foram 1,410 bilhão de emissões de cheques. No mesmo período de 2006, foram 1,571 bilhão de emissões de cheques.
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