São Sebastião da Amoreira Preocupado com a barreira sanitária em torno da Fazenda Cachoeira e com seus efeitos na economia do município, o prefeito de São Sebastião da Amoreira, Jorge Takasumi, espera uma definição urgente por parte do governo do estado sobre o sacrifício ou não dos cerca de 2 mil animais daquela propriedade. No dia 6 de dezembro, a fazenda foi apontada pelo Ministério da Agricultura como foco da febre aftosa. Takasumi visitou ontem a redação do Jornal de Londrina e cobrou uma solução para o problema.
A fazenda foi decretada como foco da doença depois que os exames sorológicos de sangue (testes Elisa e ITB), colhidos dos animais, apresentaram resultados positivos. O proprietário da área, André Carioba, havia comprado 209 cabeças de gado da Fazenda Bonanza, em Eldorado, Mato Grosso do Sul (MS), área onde foi confirmada a doença.
O prefeito, no entanto, alega que, para se confirmar a doença, é necessário resultado positivo em outro exame, o Probang, feito a partir de líquido retirado do esôfago dos animais, com o qual é possível fazer o isolamento do vírus. "Este material foi colhido e enviado para um laboratório em Belém (PA). Até agora, dos 209 animais, já foram feitas as análises em cerca de 100, e nenhum deu positivo", garantiu.
Apesar de a pecuária não ser a atividade econômica principal do município, que tem 10 mil habitantes, ele garante que o impacto da decretação do foco é "significativo".
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