Dezoito empresas foram habilitadas e sete barradas pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) para a 12ª rodada de licitações de áreas de petróleo e gás, que vai oferecer áreas com potencial de gás não convencional no país. Das 26 companhias que se inscreveram, a norueguesa Statoil foi a única empresa que desistiu do processo de habilitação.
As empresas não habilitadas para a 12ª rodada terão o prazo de cinco dias a partir da publicação da negativa da ANP no Diário Oficial da União para recorrer. Os prazos variam de acordo com a data da reunião da Comissão Especial de Licitação na qual foram avaliadas. Se todas conseguirem habilitação, o leilão poderá contar no máximo com 25 empresas.
Pela primeira vez, o leilão vai oferecer apenas áreas em terra, algumas com potencial para gás não convencional, ou seja, que para ser retirado da natureza necessita que haja fraturamento das rochas onde está contido. Previsto para os dias 28 e 29 de novembro, este será o terceiro leilão realizado pela ANP este ano, após um intervalo de cinco anos.
Na 11ª rodada, realizada em maio, foram habilitadas 64 empresas e 30 compraram blocos. Os dois leilões estão sob o regime de concessão, implantando no Brasil em 1999, após a quebra do monopólio do petróleo.
No dia 21 de outubro, a ANP realizou o primeiro leilão de áreas do pré-sal, o primeiro sob o regime de partilha, que teve a participação de 11 empresas, sendo que apenas cinco fizeram lance e arremataram o campo de Libra em consórcio (Petrobras, Shell, Total, CNPC e CNOOC).
Barradas
Foram barradas por falta de documentos ou por não terem pago a taxa de participação a BG Brasil, Geopark Brasil, Gran Tierra Energy Brasil, Niko Resources, Nova Petróleo, R2 e Tecpetrol Internacional. Estão aptas a participar do leilão, que vai oferecer 240 blocos em sete bacias sedimentares, Alvopetro, Bayar Empreendimentos, Companhia Paranaense de Energia, Cowan, Eneva (ex-MPX), EP Energy, GDF Suez Energy, Ouro Preto, Petra Energia, Petrogal, Petrobras, Repsol Exploración, RWE DEa AG, Shell Brasil, Tradener, Trayectoria Oil & Gas, Total e Tucumann.
