A HRT Participações encerrou 2013 com prejuízo de R$ 2,23 bilhões, alta de 706% na comparação com o ano anterior, quando a empresa reportou resultado negativo de R$ 277,56 milhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia ficou negativo em R$ 2,6 bilhões no ano passado, piora de 600% frente ao número registrado em 2012, de R$ 368,57 milhões.
A forte piora no resultado do Ebitda foi explicada pelo fato de a empresa ter registrado baixas contábeis de poços de petróleo não produtivos em projetos da Namíbia e Solimões. "O Ebitda do ano foi negativo principalmente pelo write-off de poços, da baixa de gastos de poços perfurados e considerados com volume não comercial ou poços secos", diz a HRT em seu balanço. Também teve impacto negativo para o Ebitda a avaliação de recuperabilidade (impairment) sobre os bônus de subscrição para esses ativos.
Em seu relatório, a HRT destaca que excluindo esses eventos não recorrentes, o Ebitda da empresa teria sido 7% melhor que o do ano passado, mas continuaria negativo em R$ 303 milhões. Isso em razão da redução de custos e alguns desinvestimentos feitos ao longo de 2013.
Sobre o programa de venda de ativos, a empresa afirma em seu balanço que continuam os esforços na venda das aeronaves remanescentes e de outros ativos não estratégicos. "A melhor alternativa para a viabilidade do Laboratório IPEX também é objeto de reavaliação", diz no relatório.
A receita líquida da companhia totalizou R$ 4,39 milhões em 2013 ante receita de R$ 6,74 milhões em 2012, queda de 35%.
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