O prejuízo reportado nesta quarta-feira (23) pela Petrobras, de R$ 21,587 bilhões, não foi apenas o primeiro da empresa em 23 anos. Em termos nominais, foi também a maior perda registrada por uma companhia aberta brasileira desde 1986, pelo menos. A constatação é de um estudo da Economatica, empresa especializada em sistemas para análise de investimentos.
Corrigindo os dados pela inflação, o resultado da petroleira foi o terceiro pior desde 1986, atrás apenas dos registrados pelo banco Nacional em 1995 (R$ 23,904 bilhões) e pelo Banco do Brasil em 1996 (R$ 22,414 bilhões em 1996).
Os setores de petróleo e gás, bancos e energia elétrica dominam tanto o ranking de valores nominais quanto o de valores atualizados pelo IPCA. No caso dos bancos, no entanto, os grandes prejuízos ocorreram há quase 20 anos – os casos que aparecem na lista ocorreram entre 1995 e 1998.
Um deles é o do Banestado. Em valores corrigidos, o banco paranaense registrou perda de R$ 7,965 bilhões em 1998 – a sétima maior da história.
Confira a lista dos maiores prejuízos, segundo a Economatica: