O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, disse pela primeira vez que vetaria um imposto europeu sobre transações financeiras a menos que a medida fosse imposta globalmente, aprofundando o confronto com os gigantes da União Europeia, Alemanha e França. Ele disse, ainda, que a França deveria ser deixada à vontade para introduzir um imposto desse tipo no país por conta própria se desejar. Paris e Berlin têm pressionado por um imposto sobre transações financeiras com validade para toda a UE, mas os britânicos resistem, temendo que isso danifique a City londrina - um centro financeiro global sobre onde pesaria mais fortemente uma medida como a elevação de taxações sobre movimentações financeiras. Cameron irritou os colegas da UE ano passado ao vetar um novo tratado no bloco, que buscava maior integração fiscal na zona do euro, com o objetivo de aliviar a crise de dívida. Críticos dizem que essa medida arriscou deixar a Grã-Bretanha isolada dos outros 26 países da UE. "A ideia de um novo imposto europeu quando não se terá esse imposto estabelecido em outros lugares, eu não acho que seja sensata e, portanto, eu irei bloqueá-la", disse Cameron neste domingo em entrevista à BBC. "A menos que o resto do mundo concorde ao mesmo tempo que todos nós teremos algum tipo de imposto, nós não iremos adiante com isso", acrescentou. Medidas tributárias para toda a UE precisam da aprovação de todos os 27 Estados-membros para entrarem em vigor.
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