O primeiro-ministro italiano, Mario Monti, conquistou um voto de confiança nesta terça-feira (7) para uma lei que envolve cortes de gastos avaliados em 4,5 bilhões de euros extras neste ano, com o objetivo de controlar o déficit e adiar um aumento planejado em impostos sobre vendas. A Câmara de Deputados da Itália apoiou Monti por 403 votos a favor e 86 contra, preparando o caminho para a votação final para converter o projeto em lei nesta tarde. O voto de confiança foi solicitado para limitar o debate e acelerar a aprovação antes do recesso de verão no país. As reduções de gastos somam-se aos 10,5 bilhões de euros em cortes previstos pelo pacote de austeridade de Monti, o qual foi aprovado em dezembro. As economias feitas a partir dos cortes aumentarão para 10,9 bilhões de euros em 2013 e 11,7 bilhões de euros em 2014, e eles irão adiar o aumento de 2 pontos percentuais no imposto sobre vendas até julho do ano que vem. O aumento no imposto sobre vendas - atualmente em 10% e 21% - deveria entrar em vigor em outubro. As novas medidas para economizar dinheiro incluem reduções nos gastos com saúde e uma diminuição gradual do número de funcionários empregados no setor público.
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