
Vencedores 2015
Confira os premiados da 8ª edição do Ozires Silva:
ECONÔMICO
Grande Porte
Estudo de Valoração Econômica Total da Reserva Natural Vale (Vale AS, RJ)
Médio Porte
Projeto de Confecção Diversificando a Atividade Econômica Local (Pref. de Telêmaco Borba)
Micro e Pequeno Porte
Aquarela Jardins e Harmonia de Ambientes (Aquarela Jardins, Curitiba)
Estudante
Metrô Elevado sobre Pneus (Rinaldo de Andrade Pinto e Priscila Pizutti, Curitiba)
Pessoa Física
Uso do Planejamento Avançado como Serviço On-Line no Desenvolvimento Sustentável e Econômico de Empresas. (Márcio Aleksandro Daniel, Sarandi)
EDUCACIONAL
Médio e Grande Porte
Feira Nacional Do Empreendedorismo (Cebrac, Londrina)
Micro e Pequeno Porte
Quíron: Educação Para o Protagonismo (Quíron, Curitiba,)
Estudante
Metodologia Classroon in Group (Ayrson Souza Santos, Maringá)
Pessoa Física
Projeto Leia Maripá (Teresinha Steffens, Maripá-PR)
AMBIENTAL
Grande Porte
Transformando Lodo de Esgoto em Adubo Orgânico e Diminuindo a Geração de Gases de Efeito Estufa (Sabesp, Botucatu, SP)
Médio Porte
Campanha Squeeze (Cataratas, Foz do Iguaçu)
Micro e Pequeno Porte
Reutilização de Resíduos da Piscicultura (Piscis, Eusébio, CE)
Estudante
Concreto autoadensável com Cinza do Bagaço da Cana em Substituição Parcial à Areia (Marisa Nagano, Maringá)
Pessoa física
Criação de Aplicativo para Dispositivos Móveis para o Descarte Correto de Resíduos Sólidos (Bernardo Soares, Curitiba)
SOCIAL
Grande Porte
Empreendedorismo Social: Desenvolvendo Lideranças Transformadoras (PUCPR, Curitiba)
Médio Porte
Instituto Parar Como Estratégia para Profissionalizar os Gestores de Frotas e Implantar e Cultura de Segurança no Trânsito nas Corporações (GolSat, Londrina)
Micro e Pequeno Porte
Banco Comunitário Tupinambá (Tupinambá, Belém, PA)
Estudante
Gama.Tv (André José Montoro Varanda,Santana de Parnaíba)
Pessoa Física
Cabeça de Coco Teatro de Bonecos (Abel Domingues Sousa, Curitiba, PR)
A cada ano, os quatro segmentos do Prêmio Ozires Silva de Empreendedorismo Sustentável ganham equilíbrio nos projetos inscritos.
Criado pelo ISAE/FGV com apoio do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCom), Sebrae-PR e Itaipu Binacional para reconhecimento de iniciativas com enfoque no meio ambiente, a premiação chega à 8.ª edição com 86 concorrentes distribuídos entre as categorias Ambiental (28), Educacional (25), Econômica (13) e Social (20). Além da variedade de inscritos, a qualidade dos trabalhos foi destacada pelo corpo de jurados da edição de 2015.
"O nível dos projetos subiu muito e registramos maior participação de grandes empresas. Isso mostra a preocupação que essas corporações têm em relação à sociedade", avalia o assessor da presidência do ISAE/FGV, Norman Arruda Neto.
De abrangência nacional, o Prêmio Ozires Silva atraiu inscrições de 28 municípios de oito estados. Para avaliar os concorrentes, a banca pré-selecionou 47 autores, que foram convidados para defesa de seus projetos.
Atentos às demandas da sociedade por soluções urbanas e sociais, os participantes investiram em propostas de temas variados como mobilidade urbana, gestão de resíduos e inclusão social.
"A sociedade pauta essas pesquisas, que devem apresentar alternativas sustentáveis para reduzir a carência de bons projetos nas mais diversas áreas e não apenas em relação ao meio ambiente," afirma o assessor.
Descarte correto
O prêmio contempla iniciativas desenvolvidas por empresas, estudantes e cidadãos comuns. Projetos como o de Bernardo Soares, que venceu a categoria Pessoa Física da área Ambiental, com um aplicativo para ensinar o usuário a descartar resíduos sólidos em Curitiba. A ideia surgiu durante o curso de pós-graduação que Soares fez na Universidade Federal do Paraná (UFPR). "Muita gente não conhece a política de coleta de lixo comum e reciclável na cidade e há descartes errados nas lixeiras. A proposta do app é indicar o melhor destino para cada tipo de material, seja reciclagem ou reutilização", explica o autor.
Para cumprir seu objetivo, o aplicativo terá uma lista pré-determinada de materiais com os dois destinos. As lixeiras e pontos de coleta serão indicados por geolocalização, levando o usuário ao lugar de descarte mais próximo. Se a opção for reuso, o app traz dicas para uma nova função do resíduo, como decoração, utilitário ou brinquedo. "Tanto o poder público como empresas de reciclagem poderão cadastrar pontos de coleta de resíduo orgânico e material descartável", diz.
Acolhimento
Envolvido com a produção de relatórios de sustentabilidade no trabalho, o projeto foi uma forma de retribuir o acolhimento que Soares recebeu ao chegar à cidade, há quatro anos. A ideia teve boa repercussão entre professores e colegas do curso de pós e acabou reconhecida na premiação do ISAE/FGV. O reconhecimento pode ajudar a levantar os R$ 45 mil para desenvolver as primeiras funcionalidades do aplicativo.
Social
Cidadania e solidariedade vividas na prática
O projeto de formação de lideranças da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) foi o vencedor da categoria empresa Grande Porte na área Social.
Criado em 2012, o trabalho dá continuidade aos projetos comunitários que todos os alunos da instituição têm no currículo obrigatório. "Tivemos uma demanda importante de interessados na formação empreendedora social, como forma de transformar o ambiente em sua volta", explica a coordenadora do programa, Mari Regina Anastácio.
O curso de extensão tem 300 horas de atividades e orienta os participantes na elaboração de projetos com foco em mobilização social. A ação coletiva envolve também jovens da área de vulnerabilidade social onde o projeto é desenvolvido. São 35 vagas para estudantes da PUCPR e 25 para jovens de 13 a 18 anos, moradores da comunidade.
Juntas, as equipes elaboram projetos coletivos para o resgate do território. Além disso, cada um desenvolve um trabalho individual. Para estimular a criação de agentes comunitários, os jovens moradores são convidados a ficar mais um ano no projeto, para completar a formação.
Em 2015, o curso vai atuar no terceiro território de Almirante Tamandaré. As inscrições para a nova fase vão até dia 10 de março e podem participar alunos e ex-alunos da PUC.
Mobilidade urbana
Sistema de elevados para substituir metrô
Inconformado com os altos custos do projeto de metrô de Curitiba, estimados em R$ 4,6 bilhões, o engenheiro civil Rinaldo de Andrade Pinto fez um estudo econômico sobre a viabilidade de outra proposta de transporte público de massa. E orientou a estudante de engenharia civil da PUCPR Priscila Pizutti na elaboração do projeto que chamaram de Metrô Elevado sobre Pneus, vencedor da categoria Estudante, da área Econômica.
Durante dois anos, Priscila desenvolveu os estudos para construir cinco quilômetros de pistas elevadas, em áreas de grande circulação de ônibus, para otimizar o fluxo dos veículos. O sistema de elevados inclui ainda 14 estações e novos terminais suspensos, com custo estimado em R$ 400 milhões, menos de 10% do valor projetado para o metrô. "As obras dos elevados seriam concluídas em dois anos, contra os oito anos previstos no outro modal, com menos transtornos no trânsito", explica Priscila.
A proposta da dupla é manter o uso dos ônibus elétricos híbridos, com tecnologia que reduz a emissão de poluentes.
A oferta de veículos e o aumento da capacidade de transporte seriam dimensionados de acordo com o crescimento do número de viajantes, pagantes e isentos da tarifa. "Essa conta, estimada em 5% ao ano, reduziria a tarifa prevista para o metrô", explica Pinto, na defesa do projeto que concorreu pelo segundo ano e levou o prêmio em 2015.
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