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Presidente da Apex sobre nota da Moody’s: Ninguém sente falta do “Posto Ipiranga”
O presidente da Apex Brasil, Jorge Viana| Foto: oédson Alves/Agência Brasil

O presidente da Apex Brasil, Jorge Viana, disse que “no governo anterior tinha um ‘Posto Ipiranga’ que dizia resolver tudo. Mas, ninguém sente falta do ‘Posto Ipiranga’”. O comentário faz referência ao ex-ministro da Economia, Paulo Guedes.

Na ocasião, Viana tratava sobre a mudança do Brasil na classificação de risco feita pela Moody’s Investor Service.

A declaração foi dada durante participação de Viana na inauguração do escritório da Apex Brasil na capital paulista, nesta sexta-feira (4).

A cerimônia também contou com as presenças do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, e do ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França.

Mudança na classificação de risco

A Moody 's Investor Service, agência global de classificação de risco, elevou o rating do Brasil de Ba2 para Ba1, mantendo a perspectiva positiva para o país. Segundo a agência, a mudança se deve ao crescimento mais robusto do país ao longo do ano.

A mudança na classificação do país ocorreu uma semana após reunião do presidente Lula (PT) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com representantes das agências de rating, durante sua estadia em Nova York. 

Além da Moody's, participaram integrantes da Standard and Poor's (S&P) e da Fitch Ratings (Fitch). 

Mudança surpreendeu mercado

A elevação da nota de crédito do Brasil pela Moody’s pegou economistas e mercado financeiro de surpresa. A mudança foi vista como “precipitada”, “marginal” e “inconsistente” por analistas ouvidos pela Gazeta do Povo.

Ao contrário da Moody’s, a agência de classificação de risco Fitch Ratings não deve elevar a nota de crédito do Brasil no curto prazo.

“Para elevar a classificação de crédito do Brasil, precisaríamos ter mais confiança na capacidade do governo de gerar superávits primários”, afirmou em entrevista à Reuters publicada nesta sexta (4).

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