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Viagem

Presidente da Apple vai à China resolver problemas da empresa

O presidente-executivo da Apple, Tim Cook, viajou à China para conversar com autoridades, tentando resolver diversos problemas no mercado de maior crescimento para sua companhia, da disputa pela marca iPad ao tratamento da mão-de-obra local. Cook está realizando sua primeira viagem ao país desde que substituiu Steve Jobs, o co-fundador da Apple, em agosto, e cumprirá uma agenda sigilosa que na segunda-feira incluiu conversa com o prefeito de Pequim e uma visita a uma das duas lojas da Apple na capital chinesa. "Tim vai se reunir com autoridades na China, que é muito importante para nós. Planejamos ainda mais investimento e crescimento aqui", disse Carolyn Wu, porta-voz da fabricante do iPhone, iPad e iPod naquele país. Wu se recusou a revelar detalhes sobre a agenda completa de Cook, limitando-se a afirmar que ele teria novas reuniões com autoridades na terça-feira. Cook foi fotografado sorrindo, por visitantes à loja da Apple. As fotos foram postadas em sites de redes sociais. O novo presidente-executivo tem problemas sérios a resolver na China, que serve tanto como principal pólo industrial da Apple quanto como seu maior mercado potencial. A China é o maior mercado mundial de telefonia móvel e já se tornou o segundo maior mercado para a Apple em termos brutos, mas a companhia vem perdendo terreno lá para a arquirrival Samsung Electronics, no segmento de celulares inteligentes, e ainda não lançou no país a versão mais recente de seu bem sucedido iPad. No trimestre final de 2011, a Apple detinha três quartos do mercado chinês de tablets, e seu iPhone era o quinto celular inteligente mais vendido no país, de acordo com dados setoriais. A Apple tem contratos com as operadoras de telefonia móvel China Telecom e Unicom para vender o iPhone no país; a terceira operadora chinesa, a China Mobile, está tentando fechar acordo com a companhia californiana. Uma parceria com a China Mobile, a maior operadora chinesa de telefonia móvel, é entendida por muitos analistas como crucial para acelerar as vendas do iPhone na China, ainda que restem problemas de compatibilidade com a rede da companhia a resolver.

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