Em mais um passo da reestruturação do grupo EBX, de Eike Batista, a CCX (companhia de carvão) comunicou nesta quarta-feira (25) ao mercado que o presidente da empresa, José Gustavo de Souza Costa, deixou o cargo.
As ações da companhia sentiram a mudança e caíam 2,22% logo na abertura do pregão da Bovespa, cotadas a R$ 1,32. A empresa não esclareceu se o executivo foi demitido ou pediu demissão. Ele acumulava os cargos de presidente e de relações com investidores, que ficarão vagos até a próxima reunião do Conselho de Administração da companhia, ainda não agendada.
No mesmo comunicado, a CCX declarou que continua trabalhando para concluir a celebração dos acordos definitivos relacionados à venda dos projetos de mineração a céu aberto Cañaverales e Papayal, incluindo todos os direitos minerários, estudos, licenças e propriedades de titularidade da CCX. Os dois ativos representam cerca de 20% das reservas totais da empresa.
A CCX foi criada em 2012, após uma cisão da MPX, empresa de energia elétrica do grupo -que, após alteração de controle, se chama Eneva. A CCX possui ativos de mineração de carvão na Colômbia e previa, antes da crise do grupo, produzir até 35 milhões de toneladas de carvão térmico (para uso em usinas térmicas para gerar energia) por ano.
A mina de Canãverales tem capacidade de produção máxima de 2,5 milhões de toneladas de carvão por ano e a de Papayal de 2,5 milhões de toneladas e vida útil de nove anos.
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