O presidente-executivo da Microsoft, Steve Ballmer, vendeu 1,3 bilhão de dólares em ações da empresa, reduzindo sua fatia na companhia em cerca de 12 por cento. O executivo comentou que sua primeira venda de ações da Microsoft em sete anos não deve ser considerada como um sinal de desconfiança na maior produtora mundial de software.
Ballmer afirmou que venderá mais ações até o fim do ano, em uma medida para diversificar seus investimentos, mas a empresa procurou minimizar rumores de que o executivo, no comando da empresa desde 2000, possa estar se preparando para deixar a companhia.
"Ainda que seja uma questão de finanças pessoais, quero deixar claro para evitar confusões", disse Ballmer em comunicado no site da empresa. "Estou animado com nossos novos produtos e o potencial de nossa nova tecnologia para mudar a vida das pessoas e continuo completamente comprometido com a Microsoft e seu sucesso."
Ballmer, que foi o primeiro gerente de negócios da Microsoft quando entrou para a companhia nos anos de 1980, não demonstrou nenhum interesse de deixar a empresa, apesar das críticas de Wall Street sobre o preço da ação da companhia, atualmente no mesmo patamar de 2002.
De acordo com documentação encaminhada a Securities and Exchange Commission na sexta-feira, Ballmer vendeu 49,3 milhões de ações da Microsoft nos últimos três dias, a preços ao redor de 27 dólares por ação.
Ballmer disse ter planos de vender até 75 milhões de ações até o final do ano. Se ele realmente fizer isso, a venda reduzirá a participação do executivo na empresa em 18 por cento, baseado nas 408 milhões de ações que ele detinha antes das vendas dos últimos dias.
Até sexta-feira, Ballmer ainda mantinha 359 milhões de ações da Microsoft, ou 4,2 por cento da empresa, avaliadas em 9,6 bilhões de dólares. Esse volume torna o executivo o segundo maior acionista da Microsoft atrás do co-fundador Bill Gates, segundo dados da Thomson Reuters.
Gates, que detém cerca de 621 milhões de ações, ou ao redor de 7,2 por cento da empresa, regularmente vende ações em lotes de 1 milhão ou 2 milhões para financiar sua fundação de filantropia.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião