Apesar da forte queda nas últimas semanas dos preços internacionais do petróleo, que chegara a pouco mais de US$ 46 o barril, e também da previsão do Comitê de Política Econômica do governo, que considera a possibilidade de queda no valor de combustíveis para 2009 , a Petrobras não pretende reduzir os preços da gasolina e do óleo diesel no país. A informação foi dada no fim da manhã desta segunda-feira (22) pelo presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, ao destacar que a companhia continua com sua política de acompanhar os preços internacionais no longo prazo, sem repassar para os preços internos a volatilidade internacional.

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- Nós não repassamos para o mercado brasileiro a volatilidade de curto prazo do mercado internacional. Quando o preço do petróleo foi a US$ 140 o barril, nós não alteramos o preço no Brasil. E também agora nós não temos clareza de quanto vai ser o preço da gasolina daqui a seis meses e não sabemos qual será a taxa de câmbio, então temos que observar um pouco mais para ajustar os valores de longo prazo no Brasil - afirmou Gabrielli.

No dia, o preço do barril de petróleo sobe cerca de 1,5% em Nova York, onde o barril do tipo WTI é negociado me torno de US$ 42. Em Londres, a cotação do barril do tipo Brent subia 3,69%, a US$ 43. A perspectiva da empresa distingui-se da previsão do Comitê de Política Monetária (Copom). Na ata da última reunião do Copom, divulgada no dia 18 de dezembro, o Banco Central já prevê a possibilidade de redução no preço da gasolina no próximo ano. De acordo com a ata, a avaliação dos diretores do BC reforça a previsão de aumento zero para a gasolina em 2008.

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No entanto, acha possível, diante da volatilidade dos preços do petróleo no mercado internacional, que o combustível fique mais barato em 2009. A informação consta da ata da reunião do comitê ocorrida nos dias 9 e 10 deste mês. No documento, o colegiado nota que os preços do petróleo seguem muito voláteis, mas verificaram queda de forma expressiva desde a última reunião deste comitê, em outubro.