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Nesta terça-feira (5), a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse estar “extremamente satisfeita” com os preços dos combustíveis praticados pela companhia e que, na visão dela, estão “justos para a sociedade”.
“Esse preço nós consideramos um preço justo para a sociedade. Quando a gente olha de 1º de janeiro de 2023 até hoje, todos os combustíveis vendidos pela Petrobras têm preços menores [...] Mesmo assim, nós estamos extremamente satisfeitos com a política”, disse Chambriard em entrevista concedida à CNN Brasil.
De acordo com a presidente da estatal, a atual política de preços oferece estabilidade e evita “volatilidade indesejada”.
Ainda, segundo Chambriard, a Petrobras é remunerada “por esses combustíveis de forma bastante satisfatória”.
A mudança na política de preços praticada pela Petrobras começou a mudar desde a gestão do presidente anterior da companhia, Jean Paul Prates, que iniciou no comando da estatal no início do governo Lula.
De acordo com Chambriard, antes das mudanças os combustíveis fabricados no Brasil “eram onerados com preços de transporte inexistente, com um preço de tributo inexistente, riscos e preços de frete”.
Questionada sobre a nova fórmula usada pela Petrobras, Chambriard disse que o tema não pode ser detalhado porque faz parte da estratégia comercial da empresa.
“Essa dúvida tem que persistir. Ninguém conta para o concorrente como faz o seu preço. A hora em que vocês descobrirem como é que eu faço meu preço, eu tenho que ser mandada embora. Isso é uma prerrogativa da companhia”, afirmou.
Produção nacional
Esta semana, Chambriard disse que a escalada do preço do petróleo no mercado internacional que poderia afetar diretamente os combustíveis no Brasil está sendo minimizada pela Petrobras por, entre outros fatores, a produção nacional de petróleo.
“Nós consideramos nossas melhores condições de produção nacional de petróleo, parque de refino, terminais, dutos, navios etc, para sermos competitivos com as principais alternativas de suprimento dos nossos clientes e, importante frisar, sem repassar o nervosismo diário das cotações internacionais e do câmbio”, disse a presidente da Petrobras em entrevista à Reuters, na noite do domingo (3).
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