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Combustíveis

Presidente da Petrobras garante que combustíveis não serão reajustados

Os preços dos combustíveis não vão ser reajustados agora em função da disparada da cotação do petróleo no mercado internacional, que fechou em recorde nesta quarta-feira pelo terceiro dia seguido. A garantia foi dada nesta tarde pelo presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli. Ele destacou que o fato de o país estar atingindo a auto-suficiência na produção de petróleo lhe permite acompanhar com maior tranqüilidade crises internacionais como a que está ocorrendo agora em função de problemas geopolíticos entre o Irã, o quarto maior produtor de petróleo do mundo, e os Estados Unidos.

- Ao se atingir a auto-suficiência a análise brasileira se torna muito mais tranqüilia e de uma forma muito mais suave internamente em relação ao que está acontecendo no mundo. A maior parte dos países é altamente dependente da importação de petróleo, o que não é o caso do Brasil, a partir desta sexta, quando iniciaremos a produção da P-50 - explicou Gabrielli.

Nesta quarta-feira, o petróleo voltou a ter fechamento recorde tanto em Londres quanto em Nova York. Na capital inglesa, o tipo Brent para junho aumentou US$ 1,22, negociado a US$ 73,73 por barril. No meio do dia, chegou a valer inéditos US$ 74 por barril. Em Nova York, os contratos para maio, que expiram na quinta-feira, subiram US$ 0,82, a US$ 72,17 por barril, após atingirem durante a sessão o nível mais alto desde o início das operações de mercado futuro de Nova York, em 1983

Segundo Gabrielli, para se reajustar os preços dos combustíveis é necessário analisar inúmeras variáveis, como: as variações dos preços internacionais, a sua volatilidade, as causas dessa volatilidade, a situação dos mercados que afetam o mercado brasileiro, a perspectiva futura que pode afetar a oferta e demanda do petróleo.

Nesta sexta, será iniciada a produção da P-50, que tem capacidade de processar 180 mil barris diários. Como a entrada em operação de cada um dos 16 poços produtores será de forma gradual, estima-se que a auto-suficiência propriamente dita será atingida ao longo do próximo mês. Atualmente, a produção nacional de petróleo está em torno de 1,75 milhão de barris diários, contra um consumo da ordem de 1,8 milhão de barris. A meta da Petrobras é atingir neste ano a produção média de 1,91 milhão de barris por dia. O início de produção da P-50 será marcado por uma solenidade com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da silva, que visitará a plataforma na Bacia de Campos.

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