Cotado como um dos possíveis nomes a ocupar o Ministério da Fazenda no próximo mandato de Dilma Rousseff, o presidente da Vale, Murilo Ferreira, nega ter sido convidado a integrar a equipe, em substituição a Guido Mantega, que deixará o governo. "Eu não fui sondado, não fui convidado e não fui indicado para nenhuma posição no governo", disse Ferreira na tarde desta quinta-feira (30), durante teleconferência com analistas para falar dos resultados da empresa.
Ferreira disse estar "totalmente focado" a construir o futuro da Vale. "Estamos passando por um novo ciclo econômico na mineração, estamos fazendo o maior projeto da nossa história e estou totalmente focado, com os diretores executivos, para construir um futuro competitivo para essa empresa, num cenário diferente do que tínhamos no passado."
O executivo disse, ainda, que a empresa continuará contribuindo para a economia do país por meio de suas operações. "A Vale é sempre uma empresa com grande inserção. É responsável por grande parte do saldo da balança comercial brasileira, e esperamos continuar contribuindo para que o Brasil seja cada vez melhor e com as disparidades reduzidas", afirmou.
Novo ministro
As especulações sobre quem deve suceder Mantega na Fazenda dominam as discussões no mercado financeiro e também entre empresários desde segunda-feira.
Na última terça-feira (28), rumores de que o presidente do Bradesco poderia ser um dos indicados fez o dólar cair e a Bolsa subir.Outros nomes que circulam nas conversas entre analistas são de Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central de Lula e Nelson Barbosa, ex-secretário-executivo de Mantega.
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