O presidente da Zara no Brasil, Enrique Huerta Gonzalez, afirmou ontem, durante depoimento na Assembleia Legislativa de São Paulo, que a direção da empresa não tinha conhecimento de que suas peças eram produzidas em oficinas "quarteirizadas" que mantinham trabalhadores em condições análogas à escravidão. "Ninguém na Zara sabia", disse Gonzalez. Três confeccções que prestam serviço à rede foram flagradas por fiscais do Ministério do Trabalho com trabalhadores bolivianos expostos a condições degradantes. O Ministério do Trabalho afirmou que encontrou as ilegalidades baseado em dados da AHA – fornecedor da Zara, que subcontratava oficinas ilegais comandadas por bolivianos.

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