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Pressionada pelo PMDB, bancada petista faz nova reunião para discutir ajuste fiscal

Diante da pressão do PMDB, que cobra formalização do fechamento de questão na votação das medidas do ajuste, a bancada do PT fará nova reunião no final da manhã desta quarta-feira (6). Em reunião de líderes da base aliada, o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), jogou duro e disse aos petistas que o PMDB e outros partidos aliados só votarão a MP 665 hoje se a bancada do PT fechar questão sobre o tema. Caso contrário, o PMDB irá se unir à oposição e trabalhar pelo adiamento da votação.

“Este ajuste é restritivo de direitos, mas pode ser admitido como algo necessário no atual cenário econômico. Agora, se o partido da presidente não tiver esse convencimento, evidentemente não vamos ser nós que teremos”, avisou Picciani.

Sem acordo

O líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC) confirmou que a bancada se reunirá a partir do meio dia de hoje para discutir novamente a questão. Ontem, depois de mais de quatro horas de reunião, apesar do esforço do governo, a bancada não concordou em fechar questão. Para que o partido feche questão sobre um tema, não basta a decisão da bancada. É preciso também que o fechamento seja aprovado pela Executiva. O fechamento de questão implicará em punição aos que votarem contra a decisão partidária.

Na reunião de ontem, houve críticas duras à forma como o governo conduziu a apresentação das medidas provisórias do ajuste e reclamações pelo fato do tema colocar ainda mais o partido em choque com os trabalhadores. A maioria da bancada de 64 deputados, no entanto, se comprometeu a votar a favor das MPs. Pelos cálculos de deputados petistas, poderia chegar 10 o número de votos contrários.

“Nós já tínhamos aprovado, o PT aprovou o apoio ao ajuste. Mas eles querem um símbolo, o fechamento de questão, então vamos dar esse símbolo”, disse Sibá.

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