A segunda prévia da inflação do aluguel perdeu força em março, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M), usado para calcular o reajuste da maioria dos contratos de aluguel, ficou em 0,91% no segundo decêndio do mês. No mesmo período de janeiro, o indicador ficara em 1,10%; na primeira prévia de março, em 0,95%.
Tanto no atacado quanto no varejo, no entanto, os preços do leite e do tomate pesaram sobre a inflação. Para o consumidor, o tomate ficou 31,49% mais caro e teve a maior influência de alta, seguido pelo açúcar e pelo tomate, que subiram, respectivamente, 8,92% e 4,05%.
Nas vendas ao varejo, a alta da laranja, de 28,39%, foi a que mais pesou. Tomate e leite in natura aparecem em seguida nesta lista, com altas de 63,67% e 5,58%.
Componentes
Na comparação entre as segundas prévias de fevereiro e março, os três componentes do IGP-M perderam força. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) recuou de 0,80% para 0,64%, influenciado principalmente pela alta menor nos preços de transportes (de 2,47% para 0,66%).
Também ficaram menores, na mesma comparação, as taxas de habitação (de 0,29% para 0,27%), vestuário (de 0,23% para -0,43%), educação (de 0,97% para 0,12%) e despesas diversas (de 0,37% para 0,15%).
Um recuo menor do IPC foi contido pela aceleração da alta dos alimentos: os preços do grupo subiram, em média, 1,55%, ante alta de 0,93% no mês anterior. A taxa de saúde também subiu, de 0,30% para 0,32%.
Segundo componente do IGP-M, o Índice de Preços por Atacado (IPA) apresentou variação de 1,10%, no segundo decêndio de março, abaixo da taxa de 1,34% do mês anterior. No corte por origem, a inflação dos produtos agropecuários acelerou de 0,38% para 2,92%, enquanto a dos industriais recuou de 1,64% para 0,52%.
Ainda na segunda prévia de março, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) ficou em 0,37%, ante 0,39%, no mesmo período do mês anterior.
