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IPCA-15

Prévia da inflação oficial fecha em 0,55% e volta a acelerar em Curitiba

A alta das hortaliças pesou no bolso e puxou a inflação em Curitiba entre os dias 15 de março e o 12 de abril, que fechou com o índice em 0,55%. O resultado encerrou uma desaceleração de três meses seguidos que era experimentada pelo indicador desde o início do ano. Em janeiro o índice foi de 0,76%, em fevereiro 0,45% e em março 0,4%. Os dados são do Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgados nesta sexta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os itens que fazem parte do grupo dos alimentos foram os que tiveram os aumentos mais expressivos. A cebola teve aumento de 21,6%, enquanto a alface registrou alta de 18,2%. O repolho aumentou 15,6% e a cenoura 14,6%. Tiveram alta ainda produtos como o jornal diário (6,9%), o sapato feminino (3,9%) e as taxas pagas a costureiras (3,7%).

Na outra ponta da tabela, entre os itens que ficaram mais baratos, está a excursão (-12,84%). Alguns tipos de carne foram contra o aumento nos vegetais e experimentaram queda – contrafilé (-7,09%), patinho (-4,67%), costela (-3,8%), filé mignon (-2,83%). Caíram ainda o preço do óleo de soja (-5,72%), do frango (-4,47%) e do açúcar refinado (-3,31%).

Somados os quatro primeiros meses do ano, Curitiba tem inflação de 2,19%, abaixo do índice nacional de 2,58%. Os principais produtos que pesam neste aspecto, na capital paranaense, são a cebola (63,7%), o repolho (50,27%) e as hortaliças e verduras de modo geral (33%).

No acumulado dos últimos 12 meses, segundo o IPCA-15, a capital do Paraná tem inflação acumulada de 6,26% - abaixo do acumulado nacional de 6,51%. Se considerado o período de um ano, o grande vilão da inflação é o tomate, que experimentou alta de 120,9%. A batata também figura como destaque, com aumento de 114,6%. A cebola é a terceira colocada, com 77,9% de aumento no mesmo período.

Metodologia

Os dados para o fechamento do IPCA-15 foram coletados entre 15 de março a 12 de abril de 2013, e comparados com as cotações do período de 15 de fevereiro a 14 de março do mesmo ano. O indicador leva em consideração famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos, com abrangência em 11 regiões metropolitanas: Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.

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