O mercado de previdência privada aberta arrecadou R$ 19,84 bilhões no primeiro semestre do ano, segundo dados divulgados ontem pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), entidade que reúne 65 sociedades seguradoras e 15 entidades abertas de previdência complementar no país.
O volume de depósitos no período teve crescimento de 18,11% em relação ao mesmo período de 2009. A indústria de previdência privada aberta encerrou o semestre com 11,5 milhões de contratos. Os dados da Fenaprevi mostram que os planos individuais arrecadaram R$ 16,56 bilhões de janeiro a junho, apresentando um crescimento de 21,95% ante igual intervalo no ano passado. Já os empresariais cresceram 24,41%, com captação de R$ 2,61 bilhões.
Quem investe em previdência privada visando pagar menos Imposto de Renda precisa atentar para um detalhe: só pode abater o valor pago a pessoa que também contribui para o INSS ou para o regime dos servidores públicos (federal, estadual ou municipal). Se o contribuinte for fazer um plano de previdência em nome dos dependentes (filhos ou esposa), estes também terão de contribuir para o INSS. É preciso que a pessoa pague ao menos a contribuição mínima de cada um desses regimes. Em resumo, para poder abater o pagamento de uma, o contribuinte deve pagar a outra.
O contribuinte que usa o modelo simplificado (com abatimentos substituídos pelo desconto-padrão de 20%) deve optar pelo plano Vida Gerador de Benefício Livre, que não permite deduzir nada na declaração. Por não poder abater nada na declaração, quando receber o benefício, o IR incidirá apenas sobre o rendimento obtido.
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