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Depois de 19 quedas seguidas, a projeção de instituições financeiras para o crescimento da economia, desta vez, foi levemente ajustada para cima. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, subiu de 0,24% para 0,28%. Para 2015, permanece a estimativa de crescimento de 1%.

Essas projeções fazem parte da pesquisa semanal do BC a instituições financeiras, sobre os principais indicadores econômicos.

A estimativa para a retração da produção industrial passou de 2,14% para 2,16%, em 2014. No próximo ano, deve haver recuperação do setor, com crescimento de 1,3%, ante a previsão da semana passada de 1,4%.

A projeção para a cotação do dólar permanece em R$ 2,40, este ano, e em R$ 2,50, em 2015.

Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a estimativa do mercado financeiro passou de 6,32% para 6,45%, este ano. Para 2015, segue em 6,3%.

A projeção para a inflação ainda está longe do centro da meta (4,5%) e um pouco abaixo do limite superior (6,5%).

A taxa básica de juros, a Selic – usada pelo BC para influenciar a economia e consequentemente, a inflação – deve fechar 2014 sem alterações, de acordo com as expectativas das instituições financeiras. Atualmente a Selic está em 11% ao ano. Mas em 2015, as instituições financeiras esperam por elevação da taxa, que deve encerrar o período em 11,88% ao ano.

Na pesquisa do BC também consta a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), segue em 5,38%, este ano, e em 5,59%, em 2015. Para IGP-M, a estimativa foi ajustada de 3,49% para 3,17%, este ano, e permanece em 5,5%, em 2015. A projeção para o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu de 3,63% para 3,19 em 2014, e subiu de 5,5% para 5,52%, em 2015.

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