O diretor-superintendente da TBG, José Zonis, afirmou nesta segunda-feira que seria possível expandir a capacidade de transporte do gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol) em 4 milhões de metros cúbicos em um prazo de três anos, com investimentos de US$ 250 milhões.
Esta expansão, que aconteceria em uma primeira fase do aumento da capacidade de transporte do duto, se daria por meio da instalação de compressores em alguns pontos do traçado. As máquinas seriam capazes de levar o gás natural até Campinhas, segundo Zonis.
Nesta segunda-feira, ele contou que empresas que atenderam a chamada pública feita pela TBG demonstraram o interesse em elevar a capacidade de transporte do Gasbol em 36 milhões de metros cúbicos por dia. A quantia é superior à sua capacidade atual de transporte, de 30 milhões de metros cúbicos diários. Neste caso, seria necessária a construção de loopings (duplicação, em forma de espiral, de alguns trechos do duto) e de novos citigates (pontos de saída para a distribuição a mercados determinados).
Em 2001, a empresa fez uma chamada pública para a expansão do gasoduto e recebeu propostas que corresponderam a 60 milhões de metros cúbicos. O procedimento, no entanto, não foi concluído.
Atualmente, a Petrobras, que detém exclusividade no transporte de até 30 milhões de metros cúbicos por dia, capacidade total do Gasbol, paga US$ 1,19 por BTU transportado. Cada metro cúbico corresponde a 36.937 BTUs.
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